terça-feira, 1 de março de 2011

We are ready, we are ready for the floor.

- Manu… - tentou me deter em meio a beijos.
Lá se foram mais sei lá quantos minutos de mãos, boca, lábios.
Sem mais, Yumi me empurrou com força descolando nossos corpos. Por instantes fiquei confusa. Mas Yumi pegou minha mão e me puxou. Apenas a segui.
Empurrou uma porta com força, não abriu. Não se deu por vencida. Abriu o banheiro com força, vazio. Me empurrou para dentro junto de si. Fechou a porta de qualquer maneira. Jogou seu corpo contra o meu. Quase caímos por cima de uma estante com produtos de higiene. Senti uma dor aguda vinda do encontro entre a quina da estante e minha costela. O beijo de Yumi me fez esquecer da dor. Fomos escorregando pela parede até achar um local mais firme e sem quinas, a parede entre a estante e a pia.
Eu já não sabia mais o que estava fazendo. Ela me beijava de um jeito que nunca havia esperado. Quer dizer, nas minhas noites solitárias no quarto, enquanto pensava nela antes de dormir, às vezes sonhava com o momento em que a gente ficaria. Mas não imaginava que ela ia corresponder de tal forma, como se aquele meu desejo por ela fosse tão mútuo. Mas mútuo de verdade, porque ninguém sabia do tamanho da minha vontade por Yumi por completo. Ela me beijava de uma maneira que simplesmente não conseguia parar.
Passou suas mãos por baixo da minha blusa, descendo e abrindo de uma só vez minha calça. Virei meu corpo, empurrando-a contra a parede. Fiz o mesmo. E simplesmente aconteceu. Enfim a senti. E depois de um momento compassado, as duas deixaram escapar um suspiro quase que ao mesmo tempo, sem ar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais um ano se passou...