- Manu, está na hora de levantar - Débora me cutucou fortemente.
Abri os olhos ainda inchados pela noite de sono mal dormida. Tomei um banho rápido e fui para aula. Sabia mais ou menos onde era a sala, pois ainda não havia tido aula segunda-feira.
A aula passou rápida, a professora era deslumbrante. Morena dos cabelos lisos, tinha olhos castanhos e uma linda comissão de frente. Me senti novamente como se estivesse no corpo de um adolescente de 14 anos que estava recém descobrindo a sexualidade. Sorri sozinha. Reparei que a Rê não estava na aula, talvez estivesse perdido a hora.
Conversei com alguns colegas, Marcelo era um naqueles badboys que parecem que vão bater em todo mundo, mas conversando me pareceu uma pessoa muito legal, Sônia uma baixinha muito patricinha. Os dois formavam um belo casal, pensei um pouco cansada do final de semana. Se isso era faculdade eu ia morrer em menos de um ano, passar final de semana hidratado por álcool e recheado de pizza.
Já passava do meio dia quando saímos da sala, a professora se prolongara mostrando-nos uns vídeos que ela tinha feito e editado. Me apaixonei pela matéria.
Saí pelo corredor que dava para a entrada do prédio, caminhando sem olhar pra frente senti uma mão me cutucando o ombro esquerdo, olhei para o lado e vi a Yumi. Não consegui disfarçar meu sorriso quando a vi.
- E ai bixo, como vai? - disse enquanto me dava um beijo na bochecha - não quis sair com a gente ontem por quê?
- Oi.
Ela estava linda, com uma calça jeans e uma regata cinza muito justa que demarcavam suas curvas. Me perdi um pouco olhando para ela, até que ela me cutucou novamente perguntando se eu estava na Terra.
Fomos caminhando em direção ao Refeitório conversando, ela me contando que eu havia perdido uma festa maravilhosa do Maurício, eu reclamando que não tinha como falar com eles pois todas minhas coisas estavam na minha mochila que ela havia raptado.
- Nossa, é verdade, e a Carol achando que você tinha ficado um pouco assustada com a gente, por isso que não atendeu o telefone - sorriu colocando a mão sem tala sobre a testa.
Nos juntamos com Paulinho e Leandro em uma das poucas mesas vagas aquela hora.
- Querida, você perdeu uma festa m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!!! - falou Paulinho largando os talheres sobre a bandeja, apoiando sua cabeça nas mãos.
- Tinha um monte de heteros lá flor, você até ia se divertir - falou Leandro me olhando.
- É? - falei pouco desinteressada - então xingue sua amiga aqui do lado - apontei para a Yumi - que roubou minha mochila com meu celular e todas minhas coisas - ela sorriu.
Lembrei que nem tinha visto meu celular. Quando o peguei vi que estava desligado, provavelmente acabara a bateria. Olhei para o relógio atrás de mim e levei um susto, já eram quase 13h30min, e estava atrasada para o primeiro dia da minha bolsa trabalho. Saí correndo mal dando tempo de nos despedirmos.
Por sorte cheguei em tempo na sala. Era um trabalho meio burocrático de mais para o meu gosto, mas eu estava precisando de dinheiro. O dinheiro era pouco, fato, mas antes isso do que nada. Se conseguisse alugar a casa da Med, e com o dinheiro da bolsa poderia sobreviver tranquilamente morando numa República.
Abri os olhos ainda inchados pela noite de sono mal dormida. Tomei um banho rápido e fui para aula. Sabia mais ou menos onde era a sala, pois ainda não havia tido aula segunda-feira.
A aula passou rápida, a professora era deslumbrante. Morena dos cabelos lisos, tinha olhos castanhos e uma linda comissão de frente. Me senti novamente como se estivesse no corpo de um adolescente de 14 anos que estava recém descobrindo a sexualidade. Sorri sozinha. Reparei que a Rê não estava na aula, talvez estivesse perdido a hora.
Conversei com alguns colegas, Marcelo era um naqueles badboys que parecem que vão bater em todo mundo, mas conversando me pareceu uma pessoa muito legal, Sônia uma baixinha muito patricinha. Os dois formavam um belo casal, pensei um pouco cansada do final de semana. Se isso era faculdade eu ia morrer em menos de um ano, passar final de semana hidratado por álcool e recheado de pizza.
Já passava do meio dia quando saímos da sala, a professora se prolongara mostrando-nos uns vídeos que ela tinha feito e editado. Me apaixonei pela matéria.
Saí pelo corredor que dava para a entrada do prédio, caminhando sem olhar pra frente senti uma mão me cutucando o ombro esquerdo, olhei para o lado e vi a Yumi. Não consegui disfarçar meu sorriso quando a vi.
- E ai bixo, como vai? - disse enquanto me dava um beijo na bochecha - não quis sair com a gente ontem por quê?
- Oi.
Ela estava linda, com uma calça jeans e uma regata cinza muito justa que demarcavam suas curvas. Me perdi um pouco olhando para ela, até que ela me cutucou novamente perguntando se eu estava na Terra.
Fomos caminhando em direção ao Refeitório conversando, ela me contando que eu havia perdido uma festa maravilhosa do Maurício, eu reclamando que não tinha como falar com eles pois todas minhas coisas estavam na minha mochila que ela havia raptado.
- Nossa, é verdade, e a Carol achando que você tinha ficado um pouco assustada com a gente, por isso que não atendeu o telefone - sorriu colocando a mão sem tala sobre a testa.
Nos juntamos com Paulinho e Leandro em uma das poucas mesas vagas aquela hora.
- Querida, você perdeu uma festa m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!!! - falou Paulinho largando os talheres sobre a bandeja, apoiando sua cabeça nas mãos.
- Tinha um monte de heteros lá flor, você até ia se divertir - falou Leandro me olhando.
- É? - falei pouco desinteressada - então xingue sua amiga aqui do lado - apontei para a Yumi - que roubou minha mochila com meu celular e todas minhas coisas - ela sorriu.
Lembrei que nem tinha visto meu celular. Quando o peguei vi que estava desligado, provavelmente acabara a bateria. Olhei para o relógio atrás de mim e levei um susto, já eram quase 13h30min, e estava atrasada para o primeiro dia da minha bolsa trabalho. Saí correndo mal dando tempo de nos despedirmos.
Por sorte cheguei em tempo na sala. Era um trabalho meio burocrático de mais para o meu gosto, mas eu estava precisando de dinheiro. O dinheiro era pouco, fato, mas antes isso do que nada. Se conseguisse alugar a casa da Med, e com o dinheiro da bolsa poderia sobreviver tranquilamente morando numa República.